Metaverso pode expor crianças a bullying e assédio;
saiba como garantir segurança.
Relatório mostra
bullying e assédio no metaverso VRChat World; aparelhos de realidade virtual
têm controle parental.
Pesquisadoras
britânicas testemunharam cenas de bullying, assédio sexual e discurso
abusivo contra crianças, no metaverso VRChat World.
Esse mundo
virtual permite conversar com estranhos de forma anônima, como é possível em
salas de bate-papo e redes sociais da internet convencional.
Metaversos são
espaços digitais que permitem interação entre múltiplos usuários —como se a
rede social ganhasse uma versão tridimensional.
O acesso a esses mundos é
possível via computador, celular ou com dispositivos de realidade virtual.
As
especialistas em tecnologias imersivas Catherine Allen e Verity McIntosh
trabalharam com exemplos do Reino Unido, onde 9% da população acessa metaversos —dessa
fração, 43% usa aparelhos de realidade virtual. Hoje, não há dados oficiais no
Brasil sobre o acesso a óculos simuladores, segundo o Comitê Gestor da
Internet.
RECOMENDAÇÕES PARA USO DE REALIDADE
VIRTUAL PARA CRIANÇA
- Limitar o uso de dispositivos de realidade
virtual por crianças ao máximo de 15 minutos diários
- Em sessões mais longas faça pausas a cada 15
minutos
- Não deixe o aparelho de maneira muito rápida
ou inesperadamente
- Sempre afaste móveis e objetos
- Não deixe crianças usar realidade virtual sem
supervisão e sempre que possível use a função de reproduzir as imagens do
aparelho
- É difícil para adultos supervisionar crianças
- Não use realidade virtual uma ou duas horas
antes do sono, porque pode atrapalhar o sono
- Inclua realidade virtual na administração de
tempo de tela da família.
THE NEW YORK TIMES