Entre
ações promocionais e de educação financeira, as empresas que oferecem
previdência privada aberta vêm trabalhando para o segmento voltar a crescer no
Brasil, após perder força durante a pandemia.
Dados da Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que nos
meses de março, abril e maio - no auge da crise - os fundos de previdência
tiveram mais resgates do que aplicações, resultando num saldo líquido negativo
acumulado de R$ 7,2 bilhões.
Os
meses seguintes, já mostraram recuperação, com destaque para julho, com
captação líquida de R$ 12,8 bilhões.
No ano até setembro, o saldo está positivo
em R$ 22,6 bilhões, apesar de mostrar queda de 6,8% em relação ao mesmo período
do ano passado.
A
reação de algumas seguradoras está sendo reduzir o valor dos aportes, mas
especialista recomenda redução, por exemplo, na taxa de carregamento.
Paralelamente, a SulAmérica, discretamente, fez
sua estreia no segmento de crédito para pessoa física. Trata-se de uma
modalidade específica criada para aproveitar uma mudança regulatória ocorrida
em agosto e diante de um aumento de demanda por liquidez percebida entre
clientes de previdência privada em meio à pandemia.
O
novo produto, chamado de SOS Prev, busca atender a necessidade de recursos
imediatos por clientes de VGBL e PGBL e evitar saques, por meio de empréstimos
que usam como garantia o saldo dos participantes
VALOR ECONÔMICO