Já pensam diferente mas faltam
geriatras
Dois sites dizem que a geração analógica, que nasceu no rock and
roll e após o boom da MPB, chega aos 60+ com um perfil bem diferente dos seus
pais e avós: com muita vitalidade.
Longe de pareceram com os idosos do
passado, somam agora mais de 32 milhões de pessoas no Brasil.
Eles não se sentem idosos, nem tampouco acreditam que “estão no
fim da vida”. São pessoas que resistem ao envelhecimento, lutam pela qualidade
de vida “jovem” e se adaptam à novidades tecnológicas.
Dizem ainda que homens e mulheres, que nasceram nos anos de 1960 e
estão próximos ou atingiram os 60+, também têm um estilo próprio de
vida.
São proativos e tentam soluções inovadoras para os desafios do seu
trabalho; lutam e seguem no combate pela própria autonomia e tomam decisões de
forma assertiva; valorizam a liberdade para escolher seus próprios caminhos e
não se deixam influenciar facilmente pelas opiniões dos outros; destacam a
ética de trabalho desde jovens e acreditam que o esforço e a dedicação são
essenciais para o sucesso; são responsáveis e comprometidos com seus projetos,
realistas focam em resultados; e buscam soluções práticas e eficientes para os
problemas do dia a dia e não se perdem em idealismos que não tenham propósito e
objetivos claros.
Mas, enquanto os sites se voltam para o lado bom da longevidade,
jornal alerta para as dificuldades que surgem.
Um dos reflexos do
envelhecimento é a necessidade do sistema de saúde se adaptar às peculiaridades
no atendimento dos idosos. E esse é um ponto que afeta várias
especialidades médicas.
Os cursos superiores de saúde ainda enfrentam resistências, sendo
que o País está envelhecendo mais rapidamente do que outras nações, não
dispondo assim de tempo suficiente para se preparar.
Outra dificuldade é que os
médicos precisam investir mais tempo no atendimento dos pacientes nessa faixa
etária, por terem mais doenças crônicas, convivendo com mais comorbidades.
Tudo
isso faz com que muitas vezes a situação exija avaliação multidisciplinar.
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