Defesa do consumidor levanta questionamento baseado
na lei de proteção de dados.
Idec
aponta preocupação com informação de pacientes em novo marketplace do Fleury.
A nova LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)
acelerou os questionamentos das entidades de defesa do consumidor.
As
abordagens ainda estão difusas, mas devem ganhar foco no médio prazo, segundo
quem observa a evolução do assunto.
Na semana passada, a ONG Idec enviou questionamentos ao Fleury sobre o novo
marketplace Saúde iD, lançado pelo laboratório em setembro para reunir
prestadores de serviços, armazenar prontuários e outras funções como venda de
medicamentos, alimentos saudáveis e uso de algoritmos para medicina preventiva.
Além de questionar sobre a coleta das informações dos pacientes e o
compartilhamento dos dados com farmacêuticas e planos de saúde, o Idec pergunta
"o que o Fleury entende por alimentação saudável".
O Fleury afirma que tem como princípio a administração responsável dos dados,
seguindo as disposições da LGPD. Também diz manter rigoroso atendimento do
sigilo médico.
Em agosto, a Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, aplicou multa de R$ 60 mil a rede Hering por
causa de loja da marca que usava tecnologia de reconhecimento facial sem avisos
suficientes ao cliente.
FOLHA DE SÃO PAULO