O segmento de
planos de previdência privada aberta (VGBL/PGBL) deve alcançar a marca de R$ 1
trilhão em reservas até o final de 2019. Em março último, esse patrimônio era
de R$ 857,9 bilhões .
O volume em
reservas aumentou 10% na comparação com março do ano passado, segundo dados
divulgados na última sexta-feira pela Federação Nacional de Previdência Privada
e Vida (FenaPrevi), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas
de previdência complementar no País.
Em outro texto, o
mesmo jornal noticia que a procura por informações sobre planos privados
de previdência cresceu 30% com a discussão da reforma das aposentadorias e
pensões públicas no Congresso Nacional.
Na expectativa do
presidente da Brasilprev, Walter Malieni, o setor de previdência aberta terá R$
1 trilhão em reservas ainda este ano, impulsionado pela discussão da proposta
de aposentadorias e pensões públicas. “Uma reforma que garanta uma idade mínima
para aposentadoria deve trazer algum tipo de benefício para toda a indústria
[planos privados] porque oferece a todos prazo para as pessoas se planejarem
financeiramente”, diz.
Questionado pelo
repórter sobre a proposta de criação de um regime público de
capitalização, e ideias como a “Previdência Direta” dos economistas Fabio
Giambiagi e Felipe Vilhena, o presidente da Brasilprev respondeu que essas
iniciativas podem concorrer com a previdência aberta. “Não é a melhor opção [a
Previdência Direta], pois é concentrado em títulos públicos. Eu prefiro a
capitalização individual [privada]. Se quisermos fazer uma ruptura nesse
sistema, tem que deixar o participante escolher o modelo. Os mais jovens podem
tomar mais risco”, diz.
DCI