Bolsa se
descola dos mercados internacionais e fecha em alta nesta quinta (4).
Ibovespa: +0,89% (93.828 pontos)
Dólar: +0,89% (R$ 5,13)
Casos
de coronavírus: 595.110
confirmados e 33.038 óbitos
Resumo:
- Ibovespa
se descola das bolsas internacionais e fecha em alta, puxado por bancos e
Vale;
- Brasil
bate novo recorde de mortes por coronavírus em 24 horas;
- poupança
tem captação líquida de R$ 37,2 bilhões em maio, quebrando recorde de
abril;
- País
tem 4,6 milhões de endividados sem capacidade de pagamento, diz BC
Ao
contrário da última quarta-feira (3) – que foi cheio de surpresas e fortes
movimentos, incluindo a queda do dólar para R$ 5,08 –, o pregão desta
quinta-feira (4) foi mais instável e sem grandes eventos bombásticos e
positivos.
Por isso, o Ibovespa acabou oscilando um bocado ao longo do dia,
operando no negativo na parte da manhã junto aos mercados internacionais.
O
motivo: o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que, na semana
passada, foram registrados 1,877 milhão pedidos de seguro desemprego, mais do
que os 1,8 milhão projetados.
Este dado freou o otimismo visto nos últimos
dias, junto à injeção maior do que a esperada do Banco Central Europeu (BCE) na
economia do continente.
Contudo,
ao longo do dia, o principal índice brasileiro conseguiu se descolar das bolsas
internacionais e engatar alta por conta da forte valorização das ações dos
grandes bancos e da Vale.
Por
aqui, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que extingue o fundo de
reservas monetárias (FRM), criado em 1966 para que o Banco Central tivesse uma
reserva para atuar nos mercados de câmbio e de títulos.
Porém, ele vetou o
trecho que destinava R$ 8,6 bilhões do FRM para medidas de combate ao
coronavírus.
FINANÇAS FEMININAS