PÓS QUARENTENA


Associação de shoppings distribui guia com orientações pós-quarentena

Além de recomendações sobre higiene, documento sugere que os shoppings se preparem para inadimplências.

Enquanto as estatísticas brasileiras de contaminação ainda avançam, a Abrasce - associação das empresas de shopping centers - já começou a circular um guia de recomendações para quando chegar o momento de reabertura parcial ou total de suas operações. 

Além de orientações sobre práticas de higiene, o documento sugere que os shoppings estejam preparados para casos de inadimplência e de lojistas que queiram encerrar contratos de aluguel prematuramente.

“Os lojistas remanescentes vão superar essa crise como líderes de mercado e parceiros de longo prazo”, diz o guia assinado por Glauco Humai, presidente da Abrasce.

O documento da associação também orienta que os empreendimentos verifiquem sua apólices de seguro para conferir se há cobertura de prejuízos provocados por pandemias.

Um dos cenários projetados pela Abrasce fala em abertura parcial dos shoppings por quatro a oito semanas, número que teria partido de experiências observadas na Ásia

Seriam excluídas atividades como abertura de cinemas, entretenimento e atendimento infantil.

A entidade orienta as empresas a revisarem a escala de funcionários para reduzir custos durante a fase em que os shoppings ficarem abertos parcialmen

A Abrasce também alerta para os riscos de um eventual uso de controle de acesso aos shoppings com medição de temperatura das pessoas. 

“Há de se avaliar a possibilidade do uso dessa prática acarretar um passivo de ações indenizatórias no caso dos consumidores que se sentirem ofendidos”, diz o texto.

As orientações citam ainda uma possível substituição das tradicionais bandejas de plástico nas praças de alimentação por materiais descartáveis, além de tecnologias para desinfetar sapatos dos clientes na porta do estabelecimento e pneus no estacionamento.



FOLHA DE SÃO PAULO
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