Serviços puxam fila na economia, e indústria fica
para trás.
Dados até junho
mostram diferenças no desempenho dos setores.
O setor de serviços mostrou sinais de uma
reação mais forte no Brasil até junho, enquanto a produção industrial ficou para trás na
lista das atividades que tentam se recuperar dos prejuízos da pandemia.
A avaliação é de economistas
a partir de pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
Em junho, o volume
de serviços cresceu 0,7% e m relação a maio, informou
o órgão nesta quinta-feira (11).
O resultado colocou o setor em um patamar 7,5%
acima do período pré-pandemia (fevereiro de 2020).
É a maior diferença
positiva entre os três grandes setores contemplados por pesquisas mensais do
IBGE.
O volume de vendas do varejo, por
outro lado, caiu 1,4% em junho. Com o desempenho, ficou 1,6% acima do
pré-pandemia, segundo o instituto.
Já a produção
industrial encolheu 0,4% no sexto mês deste ano.
Assim, permaneceu abaixo do nível pré-crise. Está em patamar 1,5% inferior ao
de fevereiro de 2020.
A prestação de
serviços envolve uma grande variedade de negócios. Reúne desde restaurantes,
bares, hotéis, academias de ginástica e salões de beleza, afetados após a
chegada da Covid-19, até empresas de transportes e tecnologia.
FOLHA DE SÃO PAULO