CHILE


Os protestos no Chile, atribuídos em boa parte à insatisfação da população com o regime previdenciário,  castigaram a economia do país, que deve encerrar o ano com um crescimento bem abaixo do esperado. 

Segundo informe do Banco Central do Chile, divulgado ontem, o PIB deve crescer cerca de 1% neste ano, ante a previsão anterior de 2%..

Segundo a autoridade monetária, os protestos que tiveram início em 18 de outubro afetam a atividade de três maneiras. 

A primeira, de curto prazo, com a ruptura das cadeias produtivas, por conta de saques, destruições e bloqueio de vias. 

A segunda com a incerteza, que pode ter efeito no curto e médio prazo. A terceira é o impacto no crescimento de longo prazo, que estaria associado a possíveis mudanças.

“O desemprego vai explodir nos próximos meses”, prevê Felipe Camargo, da consultoria Oxford Economics.

Ele rebaixou a projeção de crescimento do PIB chileno de 2,3% para 2% no próximo ano. Se o cenário de intranquilidade atual não puder ser revertido, os riscos de recessão são grandes, conclui Cifuentes.



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