Dispara o consumo de remédios para produzir mais no
trabalho.
Vem crescendo muito o uso de medicamentos indicados
para combater a dificuldade de dormir à noite e melhorar a performance no
trabalho ou estudo.
É que entre 2018 a 2022 a quantidade de caixas de
um medicamento que estimula o sistema nervoso central, o dimesilato de
lisdexanfetamina, vendidas pelos laboratórios para as farmácias passou de 618
mil para 1,4 milhão.
Estimulantes vêm sendo usados indevidamente, por
quem não tem nenhum transtorno.
É o mesmo mal que atinge outra classe de
fármacos: os hipnóticos chamados de drogas-z, com destaque para o hemitartarato
de zolpidem, indutor do sono presente no mercado brasileiro desde o final dos
anos 2000.
Indicado para o tratamento de curto prazo (no máximo quatro semanas)
da insônia, o medicamento virou moda e vem sendo utilizado por longos períodos.
VOCÊ RH