Bancos puxam Ibovespa e Bolsa fecha em queda nesta terça (26).
Ibovespa: -0,23%
(85.468 pontos)
Dólar: -1,8%
(R$ 5,35)
Casos de coronavírus: 377.780 confirmados e 23.622 óbitos
Resumo:
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Ibovespa
não acompanha alta internacional e fecha em queda; ações de grandes bancos
puxaram índice para baixo;
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casos
de coronavírus podem ser 7 vezes maiores do que números oficiais, mostra
estudo;
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Fitch
prevê contração de 6% no PIB brasileiro por crise de coronavírus;
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prévia
da inflação cai 0,59% em maio, maior deflação desde 1994;
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Tesouro
Direto tem mais aplicações do que retiradas em abril;
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39%
dos brasileiros dizem que não ganham o suficiente para poupar;
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Auxílio
Emergencial: veja quem recebe recursos nesta terça-feira (26)
Apesar do ânimo positivo lá fora, a Bolsa fechou em leve queda nesta
terça-feira (26).
Os mercados internacionais estão na expectativa de que
uma potencial nova vacina funcione
para combater o coronavírus, assim como a iminente reabertura econômica.
O
índice europeu Stoxx 600 fechou com alta de 1,08%.
Enquanto
isso, o Ibovespa ficou para trás ao amargar as baixas nas ações dos grandes
bancos.
Elas caíram após rumores de que o governo, junto ao Banco Central (BC),
discute editar uma resolução que estabelece uma "trava" para os juros
do cartão de crédito no Brasil do mesmo jeito que já foi feito com o cheque
especial.
Os chamados "bancões" representam mais de 15% do índice.
Essa
baixa acabou ofuscando a alta de varejistas como Magazine Luiza, que subiu
6,75% depois de divulgar os resultados do primeiro trimestre.
Os dados do coronavírus seguem sendo motivo para preocupação.
De acordo
com a primeira etapa nacional de uma pesquisa coordenada pela Universidade
Federal de Pelotas (UFPel) com apoio do Ibope, os casos de COVID-19 podem ser
até 7 vezes mais no Brasil do que os números que temos conhecimento.
Em outras
palavras, em um grupo de sete pessoas com o vírus, apenas uma foi registrada
nos números oficiais.
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