Mercados
cada vez mais digitais e integrados
Com
as Instituições financeiras mais interligadas as movimentações e
consultas ficarão mais ágeis, preveem especialistas. Sistema começou a ser
implantado no País em fevereiro e entra amanhã em sua quarta e última
fase, com a inclusão, inclusive, da previdência aberta.
Na
avaliação do diretor de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban,
Leandro Vilain, é provável que o cliente possa pagar uma compra em
um e-commerce sem precisar entrar no aplicativo do banco, apertando apenas um
botão.
Ou, caso tenha conta em mais de uma instituição, vai poder fazer uma
transferência de uma delas usando o saldo da outra, se, por exemplo, estiver no
vermelho na primeira conta.
“Acho
que é viável em dois meses, por meio de aplicativos de agregadores financeiros
do próprio setor bancário, que vão permitir a consolidação de operações de mais
de uma conta bancária.
O banco A pode disponibilizar o agregador, em que o
cliente poderá ver o extrato do banco A e o do banco B. Será ótimo
principalmente para o microempresário, que tem muito trabalho nessa conciliação”,
explica Vilain.
“O
open banking é como a chegada da internet.
Na década de 80, ninguém sabia
direito para que servia aquilo, mas sabia que tinha potencial.
Hoje, 67% das
transações bancárias são feitas no internet banking ou no celular.
Pouco a
pouco, os produtos com open banking vão começar a surgir”, completa,
ressaltando a preocupação dos bancos com os protocolos de segurança para
proteger os dados dos clientes.
Da
mesma forma, Rogerio Melfi, coordenador do Grupo de Trabalho de Open Banking da
Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ressalta que as instituições
financeiras já estão preparadas para fazer as movimentações de pagamento, mas é
preciso esperar a “evolução natural do mercado” dos iniciadores de pagamento.
“O open banking é uma maratona. Tem evoluído, conforme o crescente número de
conexões.”
O ESTADO DE SÃO PAULO