Para
especialistas, ainda faltam projetos estruturados que atraiam investidores.
Os
recursos destinados para financiamento de projetos em infraestrutura caíram 17%
entre 2014 e 2017, saindo de R$ 132,6 bilhões para R$ 110,7 bilhões,
respectivamente. Nesse mesmo período, aumentou a participação de empresas
privadas, que passaram a investir mais no setor.
Os dados são do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que sempre foi o
principal financiador de obras públicas no país, já que tinha melhores taxas de
juros e prazos mais longos para pagamentos.
Esse cenário mudou
nos últimos três anos, de acordo com Marcelo Girão, responsável pela área de
project finance do Itaú.
“Com juros caindo e a
questão fiscal do país pressionando os subsídios oferecidos pelo BNDES, houve
mais competição e o desenvolvimento do mercado de capitais para
infraestrutura”, diz.
FOLHA DE SÃO PAULO