Reforma
trabalhista gera novo perfil de ações e reclamantes.
O perfil profissional de quem recorre à Justiça do Trabalho mudou
de 2012 para 2018, apenas um ano após a reforma trabalhista, quando houve uma
redução de 19,5% na demanda de ações.
Porém, a queda na procura foi acompanhada
do aumento da quantidade de pedidos por ação trabalhista, que saiu de uma média
de 10 em 2012 para 13 em 2018.
No mesmo intervalo, a participação de mulheres
reclamantes saltou de 27,2% para 36,7%.
Os efeitos da aplicação da Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017,
são o tema de um amplo estudo publicado nesta segunda-feira (13/06) pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mapeou os impactos da
reforma trabalhista, depois de examinar uma amostra de 981 processos,
distribuídos por 319 circunscrições, nas 24 regiões da Justiça do Trabalho no
país.
IPEA