MERCADO DE TRABALHO 2



Mais de 30% dos colaboradores desejam trocar de emprego.

Estudo da consultoria McKinsey diz que uma terça parte dos colaboradores que trabalham em escritórios no Brasil planeja deixar suas organizações nos próximos seis meses. 

Só ainda não contaram para seus líderes, que acreditam em uma rotatividade de apenas um quinto no prazo de um ano, registra site muito popular na área.

Fernanda Mayol, sócia da McKinsey, diz que por trás disso estaria principalmente o desejo das pessoas de encontrar um propósito que as motive mais, além da busca de uma liderança inspiradora. 

Um pouco na mesma linha, Isis Borge, sócia da consultoria de recrutamento Talenses, aponta que em 2024 as lideranças não deverão apenas estar presentes e apoiar a transformação tecnológica, mas também se mostrar mais humanas. Por exemplo, estar mais atentas às tensões emocionais que eventualmente podem desembocar num burnout.

Isso significa, por exemplo, o líder de RH acompanhar mais de perto as estatísticas reveladoras de eventuais problemas, como aquelas que dizem respeito às causas de afastamento do trabalho,

Por sinal,  tendência ligada à tecnologia que deve ganhar força é a implementação de técnicas de análise de dados voltados para RH. 

Conforme a última pesquisa da McKinsey, o uso de people analytics – métodos de gestão de pessoas que depende da coleta e análise de dados sobre os funcionários – pode aumentar a eficiência dos processos de recrutamento em 80%, incrementar a produtividade do negócio em 25% e reduzir o turnover em 50%. Essas ferramentas ajudam a descobrir os talentos nos quais é preciso investir.

“No RH, você pode colocar uma IA com chatbot para coleta de feedbacks, por exemplo. Pode automatizar tarefas repetitivas para o onboarding, fazendo validação de dados sensíveis, cruzando informações com a Receita Federal. 

Essas são as aplicações mais buscadas pelas empresas em um primeiro momento, e que devem se intensificar”, resume o empresário Paulo Moraes, cofundador da consultoria Talenses.

Nesse espírito e dando continuidade, outro site nota que no mundo acelerado de hoje, o estresse e a pressão no ambiente de trabalho tornaram-se desafios significativos para profissionais de todas as áreas.

Um estudo da Atticus, empresa americana de advocacia, que apoia pessoas a buscar ajuda do governo e de seguros, as maiores lesões no local de trabalho (52%) estão relacionadas ao estresse e à ansiedade. 

Os problemas de saúde mental, segundo esse estudo, são dez vezes mais comuns em relação ao trabalho do que à exposição a produtos químicos, e 8,6 vezes mais comuns do que lesões na cabeça.



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