Senado conclui aprovação da reforma da Previdência; novas regras entram
em vigor após promulgação.
Medida é a maior vitória, neste
primeiro ano, do governo no Congresso e é um dos pilares para o controle dos
gastos públicos.
Após pouco mais de oito meses, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) conseguiu concluir
nesta quarta-feira (23) a aprovação no Congresso da reforma que
altera regras de aposentadorias e pensões para mais de 72 milhões de pessoas,
entre trabalhadores do setor privado que já estão na ativa e servidores públicos
federais.
A medida é a maior vitória, neste
primeiro ano, do governo no Congresso e é um dos pilares para o controle dos
gastos públicos, plano do ministro Paulo Guedes (Economia).
A equipe dele
estima que, num prazo de dez anos, cerca de R$ 800 bilhões serão economizados
com a reforma.
A PEC (Proposta de Emenda à
Constituição) da reformulação da Previdência, agora, vai à promulgação. Somente
após esse ato do Congresso é que a reforma entra em vigor.
A promulgação ainda não tem data
marcada, mas deve ocorrer entre 5 e 19 de novembro.
O presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), quer esperar Bolsonaro, que está me viagem internacional,
retornar ao Brasil. É um gesto político, pois a presença de Bolsonaro não é
necessária.
Com a reforma, o Brasil passa a ter
uma idade mínima para aposentadorias. Há 25 anos, Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) propôs a criação desse critério, mas foi derrotado no Congresso.
FOLHA DE SÃO PAULO