Modelo
híbrido de trabalho só vai funcionar se os empregadores ouvirem os
funcionários.
As organizações que apostarem no modelo híbrido de trabalho, com
parte do efetivo em home office e outra no escritório, correm o risco de ter o
pior dos dois mundos.
A insatisfação estará presente nas duas pontas, entre os
que vão preferir ficar em casa e os que não veem a hora de voltar.
Se as
empresas não ouvirem as pessoas e agirem motivadas apenas pela reconstrução de
um senso de comunidade, sem deixar claro quais serão as suas políticas de
avaliação, promoção e desempenho, um modelo misto não irá funcionar.
Quem afirma é o professor de comportamento organizacional da
Harvard Business School (HBS), Ethan Bernstein, um dos maiores estudiosos da
atualidade sobre as mudanças no ambiente de trabalho e seu impacto na
produtividade, liderança e colaboração nas empresas.
Em 2018, um estudo
conduzido por ele sobre os escritórios de plano aberto, colocou por terra a
tese de que estando lado a lado, sem baias, as pessoas interagiriam mais
pessoalmente.
Provou que a comunicação acontecia mais por e-mail e chats do que
ao vivo.
VALOR ECONÔMICO