Leve queda no endividamento não anula impactos da pandemia.
Em
setembro, o número de brasileiros endividados caiu 0,3 ponto percentual
comparado ao mês de agosto. Foi a primeira redução desde maio com os impactos
da pandemia do novo coronavírus.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e
Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O
estudo considera as alterações mensais das dívidas no cheque pré-datado, cartão
de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo
pessoal e parcelas de carro e de casa.
De acordo com o levantamento, agosto foi
o pior do patamar histórico justificado por três altas consecutivas do
indicador.
Em setembro, o acumulado passou para 67,2%.
Entretanto,
a pequena queda deste mês não anula os impactos da pandemia do novo coronavírus
que afetou a renda de muitas famílias.
No acumulado de 12 meses, o
endividamento subiu 2,1 pontos percentuais.
Já
o total de famílias inadimplentes – que estão com as contas em atraso – também
apresentou a primeira queda mensal desde maio, passando de 26,7% para 26,5%
entre agosto e setembro, indica a pesquisa da CNC.
No entanto, na avaliação
anual, houve aumento de 2 pontos percentuais.
CNC