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Fraudes digitais crescem mais entre geração Z e maiores de 75 anos.

Mais jovens têm excesso de confiança na internet e deixam dados vulneráveis.

As fraudes em transações digitais envolvendo pessoas de 18 a 24 anos e com mais 75 anos foram as que mais cresceram em 2021, segundo levantamento da empresa LexisNexis Risk Solutions com base em 5 bilhões de movimentações analisadas por ela no ano passado, dois terços delas no Brasil.

Os dados incluem operações realizadas junto a bancos, redes de varejo, serviços de streaming, plataformas de ecommerce, empresas aéreas, entre outras, na América Latina.

Entre os mais jovens prevalece uma cultura de exposição excessiva de dados na internet que facilita a ação de fraudadores, segundo a empresa.

Perfil das vítimas

Crescimento no número de fraudes em 2021 por faixa etária, em %

Até 24 anos = 31

25-34 = 33

35-44 = 18

45-54 = 13

55-64 = 11

65-74 = 20

75 ou mais = 26

No grupo mais velho, destacam-se a ação de golpistas e também as fraudes envolvendo parentes que usam o celular dessas pessoas para pegar empréstimos, fazer transferências e comprar itens sem o seu consentimento.

No grupo mais jovem, houve incremento de 31% no número de fraudes em relação a 2020. 

No mais velho, de 26%. 

Quando se considera o valor das perdas, o segundo estrato ainda é mais afetado, por conta de patrimônio e renda serem maiores.



FOLHA DE SÃO PAULO
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