MERCADO FINANCEIRO


BALANÇO DA SEMANA

📊 Ibovespa: +1,21% (116.221 pontos)

💵  Dólar: -1,51% (R$ 5,48)

Agarrada nos bancões e EUA, Bolsa volta aos 116 mil pontos em semana caótica

Deixando de lado o cenário interno complicado, a Bolsa contou com dois fatores para voltar aos 116 mil pontos nesta sexta-feira (19): a economia dos Estados Unidos e bom desempenho do setor financeiro.

Com o resultado do dia, o Ibov acumulou valorização de 1,81% na semana – que, vale lembrar, foi para lá de volátil.

Começando do lado de cá da fronteira, logo depois que enviamos a edição do Mexe Com O Bolso de ontem (18), o agora ex-presidente do Banco do Brasil, André Brandão, deixou o comando da estatal, depois de entrar em choque com o presidente Jair Bolsonaro. 

Nem deu tempo da cadeira esfriar e o Ministério da Economia já indicou Fausto de Andrade Ribeiro, funcionário de carreira do banco, com passagem como diretor da BB Administradora de Consórcios. 

E não é que o mercado reagiu bem?

As ações do banco subiram, assim como da B3. O bom desempenho da Petrobras neste pregão também foi fundamental para que o dia fechasse no positivo. 

Como estes são papéis de grande peso na carteira teórica do Ibovespa, o índice deu uma recuperada. 

Ao final do dia, o Brasil recebeu a notícia de que o governo assinou contratos com Pfizer e Janssen para receber 138 milhões de doses de vacina.

A medida chega atrasada, mas traz esperança diante de um cenário tão doloroso: nas últimas 24 horas, 2.096 pessoas morreram por decorrência do coronavírus e outras 71.904 foram infectadas. 

A média móvel de óbitos subiu 47% e o Brasil completou duas semanas como o país com mais mortes diárias por COVID-19 no mundo.

Segundo o Datafolha, 79% dos brasileiros acham que a pandemia está fora de controle.

Enquanto isso, na terra do Tio Sam

Quando a grama do vizinho é realmente mais verde, dá gosto de olhar. Ainda mais se o vizinho for um ricaço que está injetando US$ 1,9 trilhão para incentivar sua economia. 

E não para por aí: o banco central dos EUA (o Federal Reserve, ou Fed) soltou um comunicado depois da reunião do Federal Open Market Committee (Fomc) – o equivalente ao nosso Comitê de Política Monetária (Copom) –, afirmando que continuará sua política de comprar US$ 120 bilhões em títulos por mês.

A medida ajuda a injetar dólares na economia, indicando mais movimentação e – espera-se – recuperação mais ligeira. Como em um jardim bem adubado. 

Existem alguns efeitos colaterais. Com o aumento da oferta da moeda estadunidense na economia, ela acaba ficando mais barata. 

Além disso, existe a previsão de que a inflação nos EUA ultrapasse a meta anual de 2%, ou seja, o poder de compra do dólar deve diminuir, levando menos investidores a procurá-la. 

Desta forma, o real respirou e se valorizou no pregão de hoje. Durante a semana, nossa moeda teve alta de 1,34% ante ao dólar.

Você PRECISA:

  • Veio aí: o governo divulgou as regras da nova rodada do auxílio emergencial, que definem quem receberá a assistência. Apenas uma pessoa por família receberá o valor, que irá variar entre R$ 150, R$ 250 e R$ 375. A maioria receberá quatro parcelas da cifra mais baixa. Confira as regras aqui.
  • O pessimismo com economia no governo Bolsonaro bateu recorde, superando aquele registrado no governo Dilma, mostrou levantamento do Datafolha. Para 65% dos entrevistados, a situação vai piorar – em março de 2015, eram 60%. Essa é a pior perspectiva econômica avaliada desde 1997.

Atenção, moradoras de SP: durante os feriados antecipados, os bancos devem fechar, mas o vencimento de contas não muda. 

Confira aqui como ficará a situação.

 



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