Educação continuada agora é meta
para mais de 95% dos alunos de pós-graduação.
A educação continuada (life
learning) já é mais que uma demanda dos empregadores, vai se tornando uma
exigência inescapável, daquelas que precisam mesmo ser atendida na
visão dos próprios candidatos a ocupar as vagas de trabalho.
E os números confirmam
isto.
Pesquisa do instituto Semesp mostra que 95,6% dos alunos de pós e
outros tipos de extensão se declaram dispostos a fazer novos cursos.
Pesquisa anterior, de
2020, do mesmo Semesp, indicou que o número de matriculados nesses cursos no
Brasil já havia aumentado em 74% entre 2016 e 2019.
Mesmo na pandemia, o número
de interessados na educação continuada continuou crescendo, especialmente na
modalidade de pós-graduação
A busca de aperfeiçoamento
pessoal reflete as exigências de um mercado de trabalho cada vez mais
competitivo, que busca profissionais que dominem técnicas em várias áreas e se
mantenham permanentemente atualizados.
Estudo da consultoria em recursos humanos
Career Builders aponta que 77% dos empregadores ouvidos consideram que a soft
skills, como são chamadas as habilidades que envolvem não apenas a
formação técnica requerida do profissional, são tão importantes quanto o
conhecimento específico da área.
A verdade é que a educação
continuada deixou de ser uma opção e ganhou a condição de exigência do mercado.
Ele explica que os próprios alunos cobram essa mudança de postura das
instituições de ensino.
Afinal, os profissionais precisam se atualizar rápido,
sendo essa uma tendência forte.
O ESTADO DE SÃO PAULO