INVESTIMENTOS 2


Fundos de pensão são ativistas indispensáveis.


O investidores institucionais são fundamentais no sucesso do esforço destinado a fazer  alinhar os interesses dos acionistas majoritários com os dos minoritários, diz em artigo no  Ricardo P. Câmara Leal,  professor aposentado de finanças do Coppead/UFRJ. 


Ele cita especialmente fundos de pensão do exterior como exemplos disso.

Diz ele que existem fundos ativistas célebres no exterior, alguns deles são fundos de pensão ligados a servidores públicos de seus países. 


Mas ele admite s não  haver uma relação significativa e causal entre o potencial de ativismo e a qualidade das práticas de governança corporativa da empresa e seu desempenho operacional. 


Além disso, há clara indicação de que os gestores de fundos de investimento tendem a se engajar bem menos do que outros tipos de investidores institucionais. 

Existe também evidência de que os indicadores de qualidade das práticas de governança corporativa são piores quando o investidor institucional é membro do conselho de administração ou signatário do acordo de acionistas, sugerindo algum tipo de alinhamento com os acionistas majoritários da companhia.

Por que é tão difícil se observar resultados positivos do ativismo no Brasil?  


A  explicação parece ser a aparente falta de habilidades específicas para o monitoramento e entendimento de mudanças que alteraram significativamente a estratégia das empresas depois que eles fizeram seus investimentos e também o elevado grau de concentração dos direitos de voto, o que torna propostas contrárias àquelas dos majoritários muito difíceis de prosperar por meio do uso dos mecanismos internos de governança corporativa, levando os ativistas a empregar meios legais.



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