A perda de força do
populismo, algo que seria decorrente da condenação do ex-presidente Lula,
favorece medidas constantes da agenda de centro como a reforma da Previdência,
diz em entrevista ao O ESTADO DE. PAULO o economista
José Roberto Mendonça de Barros, sócio da consultoria MB Associados. Ele,
mostrando-se otimista, acha possível até mesmo que a reforma passe na Câmara em
fevereiro, ainda que a seu ver as mudanças devessem incluir os militares e o
fim das desonerações. A mesma previsão foi feita pelo Presidente Temer ao
aparecer em programas populares de TV, segundo os jornais DCI, O GLOBO e O ESTADO DE S. PAULO.
Só tem dois senões. A revista VEJA publica nota em sua sessão “Radar” afirmando estar
a equipe do Ministro Henrique Meirelles convencida de que o Presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, está “enterrando” as chances de o projeto de reforma ser
aprovado por razões eleitorais. E na FOLHA DE S. PAULO é
o próprio Rodrigo Maia que aparece afirmando que só colocará a reforma em
votação em fevereiro se “houver apoio certo”.
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