COMISSÃO NACIONAL DE ATUÁRIA


Atuários focam nos principais pontos de atenção na precificação de passivos e equacionamentos de déficit​.

A primeira reunião ordinária da agora recriada Comissão Nacional de Atuária (CNA) teve dois temas principais : os métodos de precificação de passivos e as regras de equacionamento de déficit e distribuição de superávits. 


Segundo Raphael Barcelos, membro da CNA representando a Abrapp, tal precificação deve ser avaliada com cuidado, pois muitas entidades possuem alocações que impedem, por exemplo neutralizar o passivo com vencimento compatível com ativos, havendo um descasamento de fluxo que gera volatilidade.

Em relação à discussão sobre equacionamento de déficit e distribuição de superávit, foram apresentadas alternativas para aperfeiçoamento das regras pelos representantes do Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), Daniel Conde e Fabrício Costa.

“A comissão tem preocupação com os constantes planos de equacionamento e sobretudo com a solvência do sistema. Por isso, o assunto será objeto de estudos técnicos verticalizados”, explicou Daniel Pereira.

Para Barcelos, sucessivos planos de equacionamento estão em curso, mas as entidades optam pelo equacionamento do valor mínimo exigido, o que acarreta a necessidade de novos equacionamentos ao longo dos anos.

“As fundações têm uma mutação natural de dirigentes e conselheiros, e as regras e critérios de equacionamento precisam seguir uma continuidade de longo prazo. 


Mas muitas vezes há a suspensão dos planos. Por isso, precisamos dar atenção a essas situações”, avaliou.



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