Assim como acontece
nos EUA, no Brasil nunca se pediu tanta demissão como agora.
Aqui, porém, a dinâmica é bem diferente à observada por lá.
Entenda: nos dois casos a pandemia e seus efeitos serviram como
catalisadores para a leva de pedidos de demissão.
- A principal diferença é que
os brasileiros que têm pedido as contas são mais qualificados –quase metade
tem diploma–, enquanto nos EUA o movimento "The Great Resignation" (a grande
renúncia) atinge diferentes estratos da população.
Em números: de
janeiro a maio deste ano, 2,9
milhões de brasileiros pediram para
sair do trabalho.
O número corresponde a 34% do total de baixas na
CLT e é o maior índice da série história iniciada em 2005.
O levantamento é da
Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) a partir dos
dados do Caged.
- Entre
o total de demissões no nível superior, quase metade (48,2%) foi voluntária. Entre
os que nem chegaram a concluir o ensino fundamental, apenas um em cada
quatro pedidos de desligamento partiu do trabalhador.
FOLHA DE SÃO PAULO