Bolsa fica no zero a zero (mas
poderia ter sido pior)
- Ibovespa: +0,01% (100.552
pontos)
- Dólar: +0,05% (R$
5,61)
Resumo:
- Com falta de
novidade nos EUA, Bolsa fecha praticamente estável com ajudinha de bancões
e Vale;
- sem acordo,
democratas e republicanos dos EUA ganham mais 48 horas para chegar a
acordo sobre pacote de estímulos;
- Maia defende
cronograma para definir cortes no orçamento do País.
Já diria o ditado: a expectativa é
mãe da frustração.
À espera do pacote de estímulos à economia dos Estados
Unidos, o mercado financeiro mundial ficou mais uma vez sem respostas, e isso
inclui nossa Bolsa.
O Ibovespa, principal índice da B3, fechou a quarta-feira
(21) praticamente estável diante da falta de novidades.
A carruagem não virou abóbora, mas
ganhou mais 48 horas para rodar por aí.
Traduzindo: o prazo anterior para que
republicanos e democratas entrassem em acordo sobre o tema encerraria ontem à
meia-noite – do contrário, só depois das eleições presidenciais, que
acontecerão em 3 de novembro.
O prazo foi estendido e, com ele, o
suspense dos investidores.
A boa notícia é que a presidente da Câmara de
Representantes, Nancy Pelosi, afirmou que espera que “uma parte relevante das
divergências entre democratas e republicanos seja resolvida ao fim do dia.”
Já o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, assegurou que “as coisas
estão caminhando em uma direção favorável.”
Mesmo assim, os principais índices de
Wall Street fecharam em leve queda.
Aqui, deu empate: alta de 0,01%, com aquela
forcinha dos bancões (pelo terceiro pregão consecutivo) e da Vale.
Sem grandes novidades no campo
político, permanece o suspense sobre o equilíbrio das contas do governo e reformas.
A exceção ao silêncio foi a entrevista que Rodrigo Maia, presidente da Câmara,
deu ao jornal O Estado de S. Paulo.
Nela, defendeu que lideranças e governo fechem logo um cronograma para definir
cortes no orçamento.
FINANÇAS FEMININAS