MUNDO CORPORATIVO 2


Cresce o espaço do trabalho informal

Ainda que muito indiretamente, por serem as entidades fechadas fundamentalmente empregadoras formais, mesmo assim a notícia a seguir pode interessar: 

Com a chegada do Natal, o mercado de trabalho ferve com tantas oportunidades temporárias. 

Segundo estimativas da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), nesse ano serão aproximadamente 470 mil vagas em todo o país, incluindo possibilidades em varejo, entretenimento, turismo, transporte e muitos outros. 

O Natal, no entanto, é apenas um dos cenários da gig economy, ou “economia de trabalho informal” que vem mudando a forma como as pessoas trabalham e empregam.

A tendência da gig economy é mundial, mas no Brasil ela também ganhou força por conta dos avanços tecnológicos — principalmente com a chegada de diversos aplicativos de prestação de serviços.  

Um estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o país tinha cerca de 1,4 milhão de profissionais realizando trabalho informal em 2021, um crescimento de 60% em relação a 2016, quando o número era de 870 mil trabalhadores.

Enquanto muitos desses trabalhadores buscam uma posição fixa ou efetivação de suas posições nas empresas onde estão trabalhando, muitos optam por adotar permanentemente esse formato. 

Um relatório divulgado pela Workana, plataforma voltada para o trabalho autônomo e remoto, revelou que 54% dos profissionais que atuam como freelancers não voltariam a trabalhar em modelos tradicionais de contratação.



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