Previ: Workshop de conselheiros


Em 21/6 foi realizado no Rio de Janeiro o Workshop Previ de Conselheiros 2017. O evento, que neste ano teve como tema “Desafios dos conselhos das companhias em tempos de mudanças”, reuniu os conselheiros de administração e fiscais, eleitos com apoio institucional da Previ, que puderam assistir palestras e debater assuntos práticos do cotidiano das empresas de capital aberto. No encontro foram enfatizadas as boas práticas de governança corporativa, com a finalidade de maximizar o valor econômico de longo prazo das companhias.

O presidente da Previ, Gueitiro Genso, abriu o evento destacando a importância da governança corporativa, e do quanto as pessoas são o principal diferencial de uma empresa: “Uma companhia pode influenciar na vida da sociedade, dos empregados, do meio ambiente. Uma empresa não tem sentimentos para saber se está fazendo isso de forma correta. Prédio, fábrica, estatuto, marca... nada disso tem sentimento. (...) Quem de fato coloca a alma na companhia, quem faz com que ela entregue um resultado, que seja útil para a sociedade e para os acionistas, são as pessoas. Os diretores, os conselheiros, os funcionários. O conselho de administração e o conselho fiscal têm o papel fundamental de controlar esse ser que não tem sentimento. Nós temos uma responsabilidade muito grande com a governança corporativa”, disse Gueitiro.

Renato Proença, diretor de participações, agradeceu a presença de todos e falou um pouco sobre o processo seletivo de conselheiros pela Previ, que foi aprimorado recentemente: “Nós, da Previ, precisamos escolher bem os conselheiros que indicamos para as empresas. Nos últimos dois anos promovemos uma grande reformulação na seleção de conselheiros. Tivemos a preocupação de escolher pessoas com boa experiência, com boa formação para nos representar dentro das empresas participadas. Esse processo de melhoria não termina. A cada ano tentamos aprimorá-lo mais, para indicar os mais bem preparados. É uma análise constante para saber se os escolhidos na seleção são realmente os adequados para os desafios que enfrentarão dentro das companhias. (...) Como investidores e, principalmente, como associados, queremos ver a valorização dos nossos investimentos”.

Pela primeira vez o workshop teve palestras e oficinas separadas para os conselheiros de administração e os conselheiros fiscais. Para Nilo Panazzolo, conselheiro fiscal na Kepler Weber, a mudança foi extremamente positiva: “Quando fazemos uma análise das responsabilidades dos conselhos, percebemos que os escopos são diferentes. As atribuições, as funções de um conselheiro de administração são diferentes das de um fiscal. É importante focar nas palestras e ferramentas que são específicas, adequadas para cada tipo de conselho. O novo formato foi um ponto forte nesse workshop, uma ideia que precisa ser aplaudida”, disse. Para Jaime Kalsing, conselheiro de administração da Tupy, o modelo também foi produtivo: “Os temas foram mais específicos. A divisão entre conselheiros fiscais e de administração permitiu mais participação dos grupos. Essa interação maior com os analistas e gestores da Previ que o encontro proporciona também é muito importante”. O conselheiro de administração Arnaldo Vollet, da Invepar, concorda: “Foi mais objetivo. Os temas abordados abrangeram riscos, responsabilidades, governança. Foram assuntos específicos que mostraram com o que o conselheiro tem que se preocupar”. Vollet também destacou outro assunto levantado durante todo o workshop, que foi a importância dos conselhos: “O conceito de conselho de administração está evoluindo. Não é só ir na reunião, é estar dentro da empresa, participar, se envolver. Isso requer uma dedicação maior, o que é muito bom”.  

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