A Previc
está monitorando R$ 30 bilhões em títulos públicos que devem vencer nas
carteiras dos fundos de pensão nos próximos cinco anos, informou o diretor de
fiscalização e monitoramento do órgão, Sérgio Taniguchi. Segundo ele, os
reinvestimentos ano a ano dessa soma será uma tarefa que exigirá muita
habilidade dos dirigentes das fundações.
Segundo o
coordenador de inteligência e gestão de riscos do órgão, Lúcio Rodrigues
Capelletto, sua área está trabalhando num estudo para dividir os R$ 30 bilhões
em valores anuais, para saber quanto vencerá em 2018 e em cada um dos anos
seguintes. Esse estudo deve ficar pronto nos próximos meses, afirma Capelletto.
Ainda de
acordo com Capelletto, os R$ 30 milhões referem-se exclusivamente a títulos
públicos com vencimento até o final de 2022, não incluindo recursos da venda de
imóveis ou de carteiras de ações das fundações desenquadradas. Somando-se a
liquidez desses enquadramentos à liquidez dos vencimento dos títulos públicos
em cinco anos, o volume disponível para reinvestimentos será ainda maior.
Ele compartilha da opinião de Taniguchi, de que não será uma tarefa fácil para
os dirigentes dos fundos de pensão reinvestir esses recursos, principalmente
com o nível das taxas de juros atuais, que ficam abaixo do atuarial das
fundações.
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