A volta ao escritório
Tendo de lidar ao mesmo tempo com equipes remotas e
presenciais, os gestores precisarão
estar ainda mais presentes,
Para garantir o sucesso da volta dos seus
funcionários ao escritório, algo que ainda depende de questões como a incerteza
acerca das novas variantes do coronavírus, é recomendável que os empregadores
façam esse retorno de maneira gradual e experimental, analisando os melhores
modelos - seja virtual, híbrido ou presencial - de acordo com o perfil
dos colaboradores, de funções e das equipes.
Essas colocações fazem parte de um
texto produzido pela consultoria EY, antiga Ernst & Young e uma das
"big fours".
E apesar dos desafios naturais que existem no
processo de reacomodação e realocação de colaboradores, há também muitas
oportunidades para as corporações nesse processo de volta aos escritórios.
“O
momento oferece espaço para novas proposições, revisitar a agenda de valor das
organizações, desafiar paradigmas históricos de gestão e evoluir modelos”,
explica Oliver Kamakura, sócio de consultoria em Gestão de Pessoas da EY.
O retorno ao trabalho presencial, segundo ele, deve
ser feito em caráter experimental e levando-se em consideração as
possibilidades de flexibilidade, sem comprometimento dos resultados.
A volta
deve ser programado em ondas, em caráter experimental e centrado em
descobrir como acomodar as diferentes demandas que as pessoas certamente têm
sobre flexibilidade.
Não deve haver pressa para a opção do melhor
modelo. Nesse momento, a lógica é de experimentação, testes e ajustes, conforme
verificarmos o que faz sentido para os objetivos estratégicos da empresa e aos
seus colaboradores.
O formato tem de ser bom para o negócio, para as
pessoas que trabalham no local e para a cultura organizacional.
Tendo de lidar ao mesmo tempo com equipes remotas e
presenciais, os gestores precisarão estar ainda mais presentes,
acompanhar de perto e adotar a rotina de oferecer e receber feedbacks em
intervalos mais curtos e sem tantas formalidades.
VALOR