Natalidade é a menor em 47 anos e cai número de mortes de 80+, diz
IBGE.
As análises divulgadas pelo IBGE na última
sexta-feira (16) trouxeram números impactantes para o segmento de
Previdência Complementar.
3 manchetes dos últimos três dias:
- o salvamento de um bebê na
Filadélfia curado ao ter seu código genético "editado" ,
- a
declaração do Papa XIV de que a verdadeira família é aquela formada por um
homem e uma mulher, ou - o registro pela mídia da moda dos "bebês
reborns", ou seja, bonecos ultra realistas que na cabeça de seus
"pais" parecem provocar as mesmas emoções trazidas por nenéns de
verdade ) mas as revelações feitas pelo Instituto quanto à queda no número de
nascimentos no Brasil ganha de todas.
Segundo a divulgação feita pelo IBGE em 2023 nasceram no Brasil
2,52 milhões de bebês, o menor número em 47 anos.
O número de 2023 traduz uma redução de 0,7% em comparação com
2022. Se contraposta à média anual de 2015 a 2019, a diminuição foi de 12%,
evidenciando que na década atual a curva de queda da taxa da natalidade se
intensificou ainda mais.
A diminuição de nascimentos aconteceu em todas as regiões do país,
com exceção do Centro-Oeste, onde houve aumento de 1,1%. A principal redução
foi no Sudeste (menos 1,4%).
Os dados também mostram mudanças profundas nas faixas etárias das
mães.
Entre 2003 e 2023, houve redução de bebês gerados por mães com até 29
anos, diante do aumento de progenitoras com mais de 30 anos. Em 2023, 39% dos
recém nascidos do país tinham mães com pelo menos três décadas de vida.
A porcentagem de mães que têm filhos com mais de 40 anos dobrou em
20 anos. Em 2003, apenas 2,1% dos nascidos foram gerados por mães nessa faixa
etária. Esse índice passou a ser de 4,3% em 2023.
As estatísticas mostram também menor número de casamentos e maior
de moradias habitadas por apenas 1 pessoa.
O GLOBO