Expectativa de vida volta a subir e chega aos 76,4 anos
Atentos aos números indicativos da longevidade nos interessa saber que
até a pandemia o último indicador disponível era 76,2 anos.
Com as mortes
causadas pela Covid-19 seguiu-se uma queda. Agora, conforme divulgação feita
pelo IBGE na última sexta-feira (29), voltou a subir.
Agora a expectativa de vida do brasileiro é de 76,4 anos, um
acréscimo de 11,3 meses em relação ao ano anterior, superando o patamar
pré-pandemia (76,2 anos em 2019).
Vale lembrar que em comparação ao ano de 1940, quando a expectativa de
vida para ambos os sexos era de 45,5 anos, houve um aumento de 30,9 anos, sendo
de 30,2 anos para homens e 31,4 anos no caso das mulheres.
Em 2023, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro
ano de vida, ou seja, a taxa de mortalidade infantil, era de 12,5 óbitos para
cada mil nascimentos, sendo 13,5 para homens e 11,4 para mulheres.
Em 1940, a
taxa de mortalidade infantil era de 146,6 óbitos para cada mil nascimentos, ou
seja, houve uma redução de 91,5%.
E, por conta da menor natalidade e maior longevidade, até 2034 provavelmente haverá uma demanda acumulada de R$ 67,2
bilhões adicionais na saúde.
Já na educação, esse valor seria negativo em
R$ 23 bilhões —o que não significa necessariamente um corte, mas sim a
possibilidade de expansão menor desses gastos. O efeito líquido sobre o
Orçamento seria de R$ 44,2 bilhões no período.
Ainda a respeito desse assunto, tivemos em um dos jornais editorial
lembrando a necessidade de, em face das pressões que vem da menor natalidade e
maior longevidade, os governos usarem os indicadores para fazer
reformas, diminuir gastos e alocar recursos de modo racional.
O ESTADO DE SÃO PAULO