O
volume de emissões de debêntures entre janeiro e julho de 2018 alcançou R$ 83,1
bilhões, em 149 operações, o maior para o período da série histórica da
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(Anbima). O resultado é o terceiro maior se comparado aos volumes anuais
de debêntures: por enquanto perde apenas para 2012, quando foram R$ 90 bilhões
de janeiro a dezembro, e para o recorde de R$ 96,3 bilhões em 2017.
Considerando
apenas as debêntures de infraestrutura (regidas pela Lei 12.431), as emissões
continuam no maior patamar da história, em R$ 13,2 bilhões, com 28 operações
realizadas em 2018. “Nosso mercado de capitais está cada vez mais ativo e organizado
e as empresas estão encontrando nele opções importantes para os financiamentos
de seus projetos”, afirma o diretor da Anbima José Eduardo Laloni, em
comunicado.
Entre
janeiro e julho, as companhias captaram R$ 131,9 bilhões no mercado de capitais
brasileiro, volume 36% maior do que no mesmo período do ano passado. Desse
total, R$ 116,4 bilhões foram movimentados por instrumentos de renda fixa
(incluindo as debêntures), a partir de 323 emissões. Os fundos imobiliários
registraram R$ 8,6 bilhões no mesmo período, com 42 operações. Já na renda
variável não houve movimentos nos últimos três meses e o total acumulado no ano
é de R$ 6,8 bilhões a partir de quatro operações.
No
mercado externo, as captações das empresas brasileiras acumularam R$ 40,8 bilhões
até julho deste ano, contra os R$ 55,4 bilhões alcançados no mesmo período de
2017. Foram 18 emissões realizadas exclusivamente por ativos de renda fixa.
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