MERCADO FINANCEIRO


De olho nos EUA e em teto de gastos, Bolsa fecha em leve alta.

Ibovespa: +0,65% (103.444 pontos)

Dólar: +0,97% (R$ 5,46)

Resumo:

·         Clima de cautela guia rumos da Bolsa nesta segunda-feira;

·         Brasil ultrapassa 100 mil mortes e 3 milhões de casos de COVID-19

·         China anuncia sanções contra 11 funcionários estadunidenses por interferência nos assuntos de Hong Kong; países devem se reunir no sábado para determinar rumos do acordo comercial;

·         mesmo sem aprovação do congresso estadunidense, Trump assina decreto que libera nova ajuda econômica; democratas e republicanos pretendem bater martelo sobre pacote de incentivos ainda essa semana;

·         ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, defende aumento de gastos sem rompimento do teto orçamentário;

·         economistas passam a estimar queda de 5,62% para o PIB em 2020;

·         tarifas bancárias aumentam até 393% em apenas um ano, diz Idec.

Uma neblina de cautela guiou o começo dessa semana na Bolsa, com o Ibovespa fechando em leve alta nesta segunda-feira (10). 

Há uma série de narrativas acontecendo ao mesmo tempo – e o mercado financeiro está de olho em todas elas.

A primeira é a guerra fria entre China e Estados Unidos. 

No episódio de hoje, o país asiático anunciou sanções contra 11 funcionários estadunidenses por interferência nos assuntos de Hong Kong. 

Medida semelhante já havia sido tomada pelo governo dos EUA.

Para refrescar sua memória: na sexta-feira, conforme contamos aqui, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou decretos que podem banir o TikTok e o WeChat, espécie de WhatsApp chinês, dos Estados Unidos. 

Os dois países devem se reunir no sábado para reavaliar o acordo comercial que foi assinado em janeiro.

A segunda também acontece nos EUA, com democratas e republicanos ainda discutindo no congresso estadunidense qual deve ser o tamanho do pacote de incentivos à população. 

No entanto, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou que o acordo pode vir ainda nesta semana.

Para completar, no meio desse impasse, Trump ainda assinou um decreto que libera nova ajuda econômica mesmo sem aprovação do congresso. 

Os investidores ainda estão de olho no impacto do novo pacote na economia estadunidense.

No Brasil, existe uma preocupação com as contas públicas.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que defende o aumento de gastos desde que se respeite o teto de gastos determinado em 2017, ainda no governo Temer.

Para tanto, Freitas disse à Bloomberg que pretende dar andamento às obras públicas utilizando recursos privados


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