Com
alíquota zero para itens da cesta básica, uma trava contra o aumento da carga
tributária e transições na mudança para o novo sistema, o texto da PEC da reforma tributária foi apresentado na
noite desta quarta. A votação deve ser hoje (6).
Na versão anterior do texto, os produtos da atual cesta básica teriam desconto
de 50% na tributação, gerando temores de aumento de carga —o
que foi negado pelo governo e pelo Banco Mundial.
Uma das condições ara a votação do texto veio depois de o governador de São
Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recuar da posição contrária ao Conselho
Federativo.
Entenda: o órgão ficará responsável pelo recolhimento e
repasse a estados e municípios do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) –o
imposto de valor agregado que irá substituir o ICMS estadual e o ISS municipal.
Como a cobrança hoje é feita onde os produtos e serviços são produzidos e a
reforma prevê que ela seja feita nos locais de consumo, a crítica maior foi dos
estados onde há maior presença de fábricas ou que são mais ligados ao agro.
Agora,
os governadores admitem a manutenção do Conselho Federativo, desde que haja uma
mudança nas regras de composição do órgão.
- A ideia
deles é evitar que interesses de regiões com maior número de estados
prevaleçam sobre as demais.
- Uma das
ideias em discussão é atrelar o poder de voto de cada ente a um critério
populacional.
- Os
detalhes não apareceram no texto apresentado na quarta, mas devem vir em
nova versão nesta quinta.
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FOLHA DE SÃO PAULO