Por que a Bolsa subiu
Ibovespa: +1,24% (101.292 pontos)
Dólar: -1,23% (R$ 5,29)
Resumo:
- Depois
de três dias de queda, bolsas de Nova York se recuperam e Ibovespa
acompanha o ritmo;
- petróleo
recupera preço e impulsiona Petrobras, ajudando a Bolsa a subir;
- crises
econômica e sanitária provocadas pelo coronavírus ainda preocupam mercado
financeiro;
- Brasil
passa de 128 mil mortes por COVID-19;
- Inflação
fica em 0,24% em agosto, puxada por alimentação e combustível; veja o que
pesou no bolso.
Depois
de queda livre nas bolsas de Nova York, esta quarta-feira (9) trouxe um pouco
de alívio – por lá e por aqui, com o Ibovespa encerrando o dia no azul.
Para
entender o que aconteceu, vale recapitular: a Nasdaq, índice estadunidense
composto principalmente por empresas de tecnologia, caiu 10% nos últimos três
dias.
Só as ações da Tesla tombaram 21% neste período. Já hoje houve uma
recuperação, com essa mesma empresa recuperando 10%.
Algo
semelhante aconteceu na Bolsa, mas com a Petrobras: se ontem foi dia de sofrer
com o preço do barril de petróleo minguando, esta quarta-feira foi dia de alta
no valor.
Com isso, a empresa – que representa 10% da carteira teórica do
Ibovespa – conseguiu reagir.
No
caso das baixas nas ações em Wall Street, a principal causa foi a dúvida em
relação à recuperação da economia depois da pandemia do coronavírus.
Sim, o
receio continua, mas analistas acreditam que existe uma parcela do mercado
financeiro um pouco mais confiante.
Já
no caso dos preços do petróleo – e, consequentemente, dos papéis da Petrobras
–, vale lembrar que parte da queda dos preços aconteceu por da COVID-19, que
provocar uma queda na procura por combustíveis fósseis.
Contudo, o fantasma da
doença não passou: a Europa vem experimentando ondas de contágio.
Ainda ontem,
as pesquisas da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a
Universidade de Oxford foram suspensas por suspeita de reação adversa grave em
um dos voluntários.
A perspectiva é de que o estudo seja retomado na semana que
vem.
Diante
destes fatos, o mercado financeiro e analistas podem estar entendendo que a
situação da crise – sanitária e econômica – ainda não está sob controle.
FINANÇAS FEMININAS