Conheça os 7 principais golpes bancários e saiba
como evitá-los.
Número de
tentativas de fraudes envolvendo sistema financeiro subiu 80% na pandemia.
Durante o período
da pandemia de Covid-19, criminosos se aproveitaram para intensificar os
ataques bancários. Segundo levantamento da Febraban (Federação Brasileira de
Bancos), o número de golpes envolvendo o sistema financeiro no
Brasil teve alta de 80% desde março, quando a quarentena teve início.
Outro dado
alarmante é a preferência dos fraudadores por um público-alvo específico: na
pandemia, foi registrado um crescimento de 60% nas tentativas de golpes
financeiros contra idosos.
São sete os
principais tipos de fraudes bancárias.
Na maioria das vezes, os estelionatários
fingem ser funcionários de instituições financeiras para induzir as vítimas a
fornecerem informações sobre suas contas.
De posse desses dados, os criminosos
conseguem fazer transações não autorizadas.
O diretor da
comissão de prevenção a fraudes da Febraban, Adriano Volpini, explica que, no
passado, os ataques eram mais "documentais".
Ou seja, focados em
falsificar cheques, boletos e assinaturas. Agora, os criminosos estão atuando
na chamada engenharia social, cujo objetivo é obter informações sensíveis e
convencer os clientes a fazer algum tipo de procedimento.
"A engenharia social está por trás de 70% dos golpes
praticados no Brasil. Há relatos de pessoas que vão a agências
realizar transações a pedido de fraudadores", diz Volpini.
Dentro desse
ramo de crime, houve um aumento de 70% nas tentativas de fraude envolvendo
falsos funcionários e falsas centrais de atendimento. A utilização de falsos
motoboys subiu 65% na quarentena.
Conheça os
principais golpes
1 - Envio de
links falsos, que é a "pescaria digital": o criminoso utiliza links e
perfis falsos para roubar dados e informações das vítimas.
Geralmente, os
fraudadores enviam as mensagens se passando pela instituição financeira e usam
tom alarmista para se comunicar. Por exemplo: "seu cartão está bloqueado.
Clique aqui para atualizar seus dados e desbloquear".
Entre os métodos de
"pescaria digital" estão:
- Phishing: links falsos
enviados por email
- SMShing: envio de links pelo
celular, por mensagens de texto tipo SMS
- Site falso: os golpistas
criam uma página na internet que parece a do banco, porém no momento em
que a pessoa digita os dados, o golpista passa a ter acesso à conta
- Perfil ou página falsa: nas
redes sociais, os criminosos criam perfis ou páginas falsas e interagem
com as vítimas como se fossem um canal oficial da instituição financeira
- Link patrocinado falso: os
fraudadores pagam para fazer anúncios em sites de busca e redes sociais
para vender supostos produtos e serviços
- 2 -
Falso funcionário: o fraudador entra em contato com a pessoa,
fingindo ser funcionário de algum banco. Ele diz que há problemas de
cadastro ou irregularidades na conta. Com o argumento de que vai
solucionar a situação, pede os dados da vítima e, em seguida, realiza
transações fraudulentas
- 3 -
Falso motoboy: a quadrilha liga para a vítima e diz ser da central de
atendimento do banco. Informa que houve problemas com o cartão e pede ao
cliente que digite sua senha numérica no teclado do telefone. O golpista
diz que irá enviar um motoboy à casa da vítima para pegar o cartão. Com o
cartão e a senha em mãos, a quadrilha efetua transações
- 4 -
Ajuda falsa: em caixas eletrônicos ou agências bancárias, os
criminosos abordam as vítimas para oferecer uma suposta ajuda. Em um
momento de distração do cliente, o golpista troca o cartão ou o envelope
de depósito por outro vazio
- 5 -
Troca de cartões: durante o pagamento com cartões, o criminoso
consegue ver a senha digitada. A vítima é distraída e o golpista troca o
cartão por outro semelhante
- 6 -
Extravio de cartões: em alguns casos, as quadrilhas conseguem ter
acesso ao trâmite de entrega do cartão ao cliente por correspondência. Os
fraudadores interceptam a entrega e ligam para a vítima a fim de
comunicá-la sobre um problema. Para solucionar a suposta falha, solicitam
a senha do cartão, com a qual podem efetuar compras e pagamentos
- 7 -
Golpe do WhatsApp: o golpista cadastra o número telefônico da pessoa
a ser atacada em seu celular e entra em contato com ela, se passando por
um funcionário de alguma empresa com a qual o cliente tenha
relacionamento. Ele diz que a vítima vai receber um código e pede que esse
código seja enviado a ele. Assim, o fraudador tem acesso ao WhatsApp da
vítima e começa a mandar mensagem para os contatos solicitando dinheiro
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