PLANOS DE SAÚDE


Ainda que indiretamente, uma vez que a informação se refere a empresas que operam comercialmente,  a noticia a seguir também interessa aos dirigentes de entidades fechadas que atuam na área da saúde. 

É que pela primeira vez desde 2021 as operadoras de planos de saúde de assistência médico-hospitalar fecharam o primeiro trimestre desse ano com resultado operacional (RO) positivo, num valor que alcançou R$ 1,9 bilhão. 

O resultado trimestral apresentou convergência positiva dos três principais indicadores de desempenho econômico-financeiro do setor: RO, Resultado Líquido (RL) e Resultado Financeiro (RF), algo inédito desde 2020,

Segundo o superintendente executivo do IESS - Instituto de Estudos da Saúde Suplementar, , José Cechin,  os primeiros sinais de recuperação advêm de diversas iniciativas deflagradas pelas operadoras, caso de renegociações de contrato com fornecedores e prestadores de serviços, ganhos de eficiência administrativa – sobretudo com uso de tecnologias e melhorias de processos, combate ao desperdício (especialmente no enfrentamento de práticas fraudulentas) e reorientação assistencial, com foco em promoção da saúde, cuidados preventivos e apoio à gestão de saúde de portadores de doenças crônicas.

Houve uma clara melhoria da sinistralidade, outro indicador relevante. 

A proporção das receitas destinadas às despesas assistenciais atingiu o patamar de 91,7% no segundo trimestre de 2022, até chegar ao índice de 82,5%, no primeiro trimestre de 2024, dentro da média histórica. 



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