A crise deflagrada pelo coronavírus terminará com todos -
famílias, empresas e governo - mais endividados.
E o Brasil não está
conseguindo transmitir a investidores a confiança na volta do equilíbrio
fiscal, de forma que a recuperação da economia ocorra de forma saudável, disse
ontem o presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher.
O
enfrentamento dos impactos da pandemia requer o uso de recursos públicos, diz
ele, mas será necessário que os juros se mantenham baixos por longo período.
O
que só acontecerá se ficar claro para os investidores que a dívida pública não
vai estourar - mensagem que, até agora, o Brasil não consegue passar pela falta
de coesão entre os Poderes.
VALOR ECONÔMICO