- Com home office caem gastos com planos médicos - as empresas de setores que
adotaram o “home office” - tiveram menos gastos com planos de saúde
quando comparadas às companhias que precisaram continuar suas atividades
presencialmente, uma vez que seus funcionários ficaram menos expostos aos
riscos da covid-19.
Entre aquelas que não puderam interromper o trabalho presencial,
houve um aumento de 15% em internações de casos complexos, sendo que deste
volume cerca de 80% estão relacionados à covid-19.
Os dados são da consultoria
Mercer Marsh, que analisou 700 empresas,
No mercado financeiro, em que a maioria dos funcionários migrou
para o teletrabalho, houve uma queda de 17% na inflação médica (indicador que
mede custo e a frequência de uso do plano de saúde).
Nas empresas de bens de
consumo não duráveis, a redução foi de 12%.
- Doenças causas mais licenças - as licenças de trabalhadores por motivo de
doenças em 2020 aumentaram em número de casos e em tempo de atestado. A
cada mil funcionários, os afastamentos duraram, em média, cinco dias a
mais por mês no ano passado do que em 2019.Os dados são do Grupo 3778, que atende cerca de 200 mil funcionários no
país com o serviço de gestão de afastados, que tenta diminuir o tempo e o
custo do afastamento para a empresa.
- TJ-SP vai manter trabalho remoto - o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)
editou na semana passada a Resolução nº 850/21 para manter o
trabalho remoto mesmo no pós-pandemia. Com o home office, o atendimento no
TJ-SP não parou. Pelo contrário, o primeiro trimestre deste ano, por
exemplo, apresentou aumento na produção em relação ao mesmo período de
2019 - antes da pandemia e com trabalho presencial.
VALOR ECONÔMICO