Grandes
empresas estão mais pressionadas, mas previsão é de melhora.
Apesar
de ter atingido com muito mais força as pequenas e médias empresas, a pandemia
também colocou muitas grandes em situação delicada.
Neste grupo, 58% ficaram na
zona mais crítica quando considerado um eventual risco de falência.
A análise
foi feita pela consultoria Accenture, em estudo feito a partir dos dados do
terceiro trimestre de 2020 das 60 maiores companhias de capital aberto do país.
Antes da crise sanitária, esse patamar era de 47%.
A
avaliação é feita a partir de itens como liquidez, capacidade de geração de
receitas, volume de vendas e endividamento.
Com
a perspectiva de melhora para a pandemia nos próximos meses, a expectativa é
que as companhias também tenham um alívio.
O número daquelas grandes em zona
crítica deve ser menor neste ano, porém ainda acima do patamar de 2019.
No
papel.
Pelo menos na Bolsa, o grupo das 60 maiores conseguiu se recuperar bem do baque
inicial da crise sanitária.
O valor de mercado combinado delas está hoje quase
R$ 500 bilhões acima do fim de 2019.
No início da pandemia, em março, elas
haviam perdido cerca de R$ 760 bilhões em valor de mercado.
O ESTADO DE SÃO PAULO