Pegar o canudo e entrar no mercado de trabalho com carteira
assinada ou por empreendimentos formais ou informais poderá ser uma tarefa
ainda mais árdua para os jovens se aprovada a proposta do governo para a
reforma da Previdência. No meio rural, as dúvidas são ainda maiores.
Especialistas afirmam que o cenário não será dos melhores daqui pra frente.
Nélson Marconi, professor da Escola de Economia da FGVSP, vê basicamente três
diferentes situações que poderão ocorrer em um Brasil no caminho aos anos 2060.
Para quem entra hoje no mercado de trabalho aos 24 ou 25 anos de idade
no regime de CLT ou com outro vínculo que garanta o recolhimento da
aposentadoria de forma compulsória, para se aposentar pelo teto teria que
trabalhar 49 anos. Ou seja, aos 74 anos de idade, diz Marconi.
Valor