Coronavírus e impasse nos EUA
derretem bolsas no mundo, mas B3 escapa
- Ibovespa: -0,24% (101.016 pontos)
- Dólar: -0,27% (R$ 5,61)
Resumo:
- Bolsas dos EUA
e Europa sofrem queda generalizada por aumento dos casos de coronavírus e
falta de acordo sobre pacote de estímulos nos EUA;
- Ibovespa escapa
da onda pessimista e sofre apenas queda leve, com expectativas altas sobre
balanço das empresas listadas na Bolsa.
Com o exterior dando o tom, a Bolsa fechou esta segunda-feira (26) em
queda – que poderia ter sido pior se não fosse o ligeiro bom humor do
investidor do Ibovespa.
Apesar do resultado negativo por aqui, a situação azedou de verdade lá
fora: Dow Jones, um dos famosos índices de Nova York, teve o pior pregão desde
setembro, caindo 2,3%.
Já S&P500 e Nasdaq recuaram 1,86% e 1,64%,
respectivamente.
O primeiro motivo para o climão foi a novela do pacote de estímulos à
economia dos Estados Unidos.
As chances de ele ser aprovado antes das eleições
presidenciais no país, que acontecerão em 3 de novembro, estão cada vez mais
próximas de ir para as cucuias.
Havia muita expectativa em torno de um acordo
rápido – porém, em pleno 26 de outubro, não há muito espaço para esperanças.
Para terminar o coquetel de incertezas, o país registrou 83.757 novos
casos de COVID-19 em 24 horas na sexta-feira (23).
No sábado (24), os EUA
somaram mais 83.718 novos casos.
A Europa também está vendo a doença crescer
novamente – o suficiente para que Espanha e Itália voltassem às medidas de
isolamento, na tentativa de conter uma segunda onda.
Já explicamos por aqui algumas vezes, mas vale reiterar: quanto mais a
doença se espalha, menor a possibilidade de uma recuperação econômica rápida.
O
impacto da notícia foi sentido nos índices europeus.
O Stoxx Europe 600, por
exemplo, recuou 1,81%.
Diante de tantas
preocupações, a salvação da lavoura na Bolsa brasileira foi a expectativa
positiva sobre as empresas que divulgarão seus balanços relativos ao terceiro
trimestre amanhã, incluindo Santander e Cielo.
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