Investidor
institucional ainda conhece pouco sobre ESG
Pesquisa
realizada em fevereiro com 45 investidores institucionais, como fundos de
pensão, seguradoras e fundos de investimento, aponta que os investidores
institucionais brasileiros, embora interessados na pauta ambienta, ainda
desconhecem o tema.
Como
resultado, apenas 16% dos investidores disseram saber “muito” sobre ESG.
E
apenas 27% consideram que os valores já são parte da cultura e visão de suas
instituições.
Por outro lado, é possível que haja algum avanço.
A maioria (97%)
vem adotando medidas para integrar estes valores a seus portfólios. Isso
inclui, por exemplo, adequação de estratégias de análise, iniciativas internas
ou engajamento corporativo.
O
maior interesse que vai sendo despertado no Brasil é claramente impulsionado
pela valorização do tema no Exterior.
No caso brasileiro, os investidores
institucionais se queixam de que faltam dados, uma vez que têm que se basear
praticamente apenas em informações passadas pelas próprias empresas. Além
disso, falta alguma normatização.
Marcus
Nakagawa, professor da ESPM, diz que a análise do ESG é fundamental para
a tomada de decisão dos investidores diminuírem seus riscos, além de responder
às demandas da sociedade e do planeta, de uma forma monetizada, política ou de
relacionamento positivo.
Independentemente
se a sigla ESG será a substituição para os vários termos existentes hoje, como
responsabilidade social corporativa, cidadania corporativa ou sustentabilidade
empresarial, entre outros, o importante é que o movimento está em um
crescimento exponencial e muitos profissionais pelo desenvolvimento sustentável
estão trabalhando para tornar os dados, indicadores e análises mais concretos e
tangíveis.
VALOR ECONÔMICO