LONGEVIDADE


Teste simples e rápido é capaz de predizer risco de queda de idosos seis meses antes

Estudo realizado com 153 pessoas de 60 a 89 anos sugere alterações em teste clínico consagrado para avaliar equilíbrio

O roteiro é comum. O idoso está aparentemente bem de saúde até que um dia sofre uma queda e, a partir daí, sua qualidade de vida começa a piorar. 

Isso acontece porque, mesmo quando não ocorrem consequências sérias —ferimentos, fraturas ou traumatismo craniano—, as quedas geralmente levam à diminuição da mobilidade e, por consequência, à perda de independência e autonomia.

A questão é tão preocupante —as quedas são a segunda causa de morte relacionada a ferimentos entre adultos com 65 anos ou mais– que a recomendação é que pessoas idosas realizem anualmente testes de equilíbrio e mobilidade como parte de suas consultas de rotina, independentemente do profissional de saúde responsável.

Um estudo, apoiado pela Fapesp e realizado com 153 pessoas entre 60 e 89 anos, conseguiu de uma tacada só apontar mudanças para tornar esse tipo de teste mais simples, efetivo e ainda demonstrou sua capacidade preditiva, ou seja, indicar o risco futuro de queda mesmo entre aqueles que apresentaram boas condições de equilíbrio e mobilidade. 

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista BMC Geriatrics.

O estudo com os 153 voluntários mostrou que a avaliação pode ser muito mais efetiva quando o teste é resumido em observar se o indivíduo consegue permanecer em apenas duas das posições mais desafiadoras (preferencialmente tandem e unipodal) e por 30 segundos em cada uma delas.



FOLHA DE SÃO PAULO
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