MERCADO 50+


Visão sobre os 50 mais está se tornando positiva, mostra pesquisa

O tamanho do mercado prateado pesa na balança: esse grupo já era responsável por metade do consumo global em 2020; em 2050, responderá por 60%.

Uma nova pesquisa da Associação dos Aposentados dos Estados Unidos (AARP, em inglês) mostra uma melhora substancial em como os adultos mais velhos são apresentados no marketing e na mídia on-line, em comparação com levantamento realizado em 2018.

As imagens pouco lisonjeiras também estão em declínio: eram 28%, em 2018, e agora são 10%. 

A AARP analisou cerca de mil fotos e 500 vídeos com pessoas desse grupo – excluindo as de conteúdo político – postados em sites de notícias e redes sociais por marcas e influenciadores com pelo menos dois milhões de seguidores.

Os 50 mais passaram a ser retratados de forma ativa – malhando na academia, lidando com tecnologia, usando roupas que estão na moda – e imagens que os associam a hospitais ou comunidades de aposentados têm minguado. 

Um exemplo: o percentual de maduros ostentando celulares e outros dispositivos eletrônicos subiu de 4% para 33%. 

Embora estejamos longe do fim do preconceito, esse é um bom indicativo de que os estereótipos vêm sendo rejeitados.

Em outro levantamento da entidade, 67% dos entrevistados concordavam com a afirmação: “gostaria que os anúncios trouxessem imagens realistas das pessoas da minha idade”. 

Além disso, um em cada cinco afirmou que tinha decidido abandonar marcas que se valiam de estereótipos em anúncios. 

O estudo incluiu ainda algumas sugestões: retratar os 50 mais no ambiente de trabalho, uma vez que eles representam um terço da mão de obra; em situações familiares, interagindo com os netos; e enfrentando desafios de mobilidade, ou seja, fazendo suas atividades com o auxílio de bengalas e cadeiras de roda – nos EUA, 12% dos que estão nessa faixa etária usam algum tipo de tecnologia assistiva (como são chamados tais produtos).




G1
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