Fazer o mínimo trabalho possível.
Essa é a ideia por trás do quiet quitting, ou “Demissão
Silenciosa”. A tendência ganhou grande divulgação após viralizar no TikTok.
Pela lógica, profissionais “desistem silenciosamente" de trabalhar e fazem
o mínimo necessário exigido pelo em sua função.
Qual é o objetivo?
Entre os argumentos estão a busca pelo equilíbrio
entre a vida pessoal e profissional e o fim da cultura do “Viver para
Trabalhar”.
Muitos profissionais alegam que não importa o quanto trabalhem além
do necessário, se esforcem, façam horas extras ou trabalhos fora do seu escopo,
não são reconhecidos.
E então temos alguns pontos importantes a considerar sobre essa discussão:
✔️ O meio corporativo precisa aprender a reconhecer os
funcionários financeiramente por uma boa performance, um bom desempenho.
Mas de forma justa e não desumana. Não adianta considerar bom desempenho apenas
quem trabalha 18h diárias, porque assim se reafirma a cultura de viver apenas
para trabalhar, que tem como consequência a ansiedade, depressão e burnout.
✔️ O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional deve
ser estabelecido e respeitado como regra, e não como uma exceção. As pessoas
são seres humanos antes de serem profissionais.
✔️ Os profissionais devem refletir se vale a pena passar 8h
diárias fazendo só o básico e infelizes com o trabalho (na demissão
silenciosa), ou se vale buscar um emprego que traga realização profissional
(e financeira, claro), algo em que veja um propósito.
E para quem acha que não existe um trabalho que alia propósito e reconhecimento
financeiro, vale conferir esse novo cargo que tem sido cada vez mais
requisitado por grandes empresas.
FOLHA DE SÃO PAULO