Rombo
da Previdência bate recorde e atinge R$ 318 bilhões em 2019.
Ainda sem efeito da reforma do
sistema de aposentadorias, déficit do sistema aumentou 10%.
O
rombo nas contas da Previdência atingiu R$ 318,4 bilhões no
ano passado.
O número é o maior registrado na série histórica.
Em
2019, o déficit previdenciário da União cresceu cerca
de 10% em relação ao ano anterior, apontam dados do Tesouro Nacional.
A
diferença entre o que o governo arrecada e o que gasta nessa área havia ficado
negativa em R$ 289 bilhões em 2018 e R$ 270,3 bilhões em 2017.
Para
corrigir distorções no sistema de aposentadorias e reduzir o rombo, o governo
apresentou e conseguiu aprovar uma proposta de reforma da Previdência no ano passado.
O
impacto para 2019, porém, foi nulo e o efeito nas contas deste ano ainda serão
pequenos.
Os
dados divulgados pelo Tesouro incluem os resultados do Regime Geral de
Previdência Social, que atende ao setor privado, e os regimes de servidores
públicos e militares, além do Fundo Constitucional do Distrito Federal.
O déficit da Previdência foi o principal alvo da
equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) em seu primeiro ano de gestão.
Apresentada com uma economia aos cofres públicos
estimada em mais de R$ 1 trilhão em dez anos, a proposta para mudar regras de
aposentadoria do setor privado e de servidores públicos acabou aprovada pelo
Congresso com um impacto de aproximadamente R$ 800 bilhões.
Apesar da redução, o valor da economia foi
considerado alto pelo governo.
Esse efeito, entretanto, é menor nos primeiros
anos de vigência das novas regras e será gradativamente ampliado ano após ano.
Em 2019, as aposentadorias do setor privado
responderam pela maior parte do déficit, com R$ 213,3 bilhões.
No caso dos
servidores públicos, o rombo foi de R$ 53,1 milhões. O Fundo Constitucional do
DF ficou com um buraco de R$ 5 bilhões.
O
déficit da Previdência foi o principal alvo da equipe do ministro Paulo Guedes
(Economia) em seu primeiro ano de gestão.
Apresentada
com uma economia aos cofres públicos estimada em mais de R$ 1 trilhão em dez
anos, a proposta para mudar regras de aposentadoria do setor privado e de
servidores públicos acabou aprovada pelo Congresso com um impacto de
aproximadamente R$ 800 bilhões.
Apesar
da redução, o valor da economia foi considerado alto pelo governo.
Esse efeito,
entretanto, é menor nos primeiros anos de vigência das novas regras e será
gradativamente ampliado ano após ano.
Em
2019, as aposentadorias do setor privado responderam pela maior parte do
déficit, com R$ 213,3 bilhões. No caso dos servidores públicos, o rombo foi de
R$ 53,1 milhões.
O Fundo Constitucional do DF ficou com um buraco de R$ 5
bilhões.
O
déficit do sistema dos militares, por sua vez, foi de R$ 47 bilhões.
A categoria
também passou por mudanças no sistema previdenciário, mas, como contrapartida,
foi beneficiada com um plano de reestruturação de carreira e ampliação de
remuneração.
FOLHA DE SÃO PAULO