Bolsa vai aos 100 mil pontos com
volta dos testes de vacina contra COVID-19.
Ibovespa: +1,94% (100.274 pontos)
Dólar: -1,1% (R$ 5,27)
Resumo:
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Notícia de que AstraZeneca e
Universidade de Oxford retomaram os testes da vacina contra COVID-19 anima
bolsas dos EUA, refletindo no Brasil;
·
Depois de uma semana de ressaca,
Ibovespa volta aos 100 mil pontos, também repercutindo "prévia do
PIB" e estimativas do relatório Focus;
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Brasil já perdeu mais de 131 mil
vidas para coronavírus; casos somam mais de 4,3 milhões;
·
FOCUS: mercado financeiro melhora
projeção para PIB em 2020, com queda de 5,11%;
·
mais pobres sofreram alta da inflação
duas vez maior do que a dos mais ricos, mostrou Ipea.
O
laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford retomaram os testes da
possível vacina contra o coronavírus.
Ótima notícia para a saúde e para o
mercado financeiro, que viu na notícia um incentivo para retomar o apetite a
risco e colocar o dinheiro para circular.
Esse movimento começou nas bolsas dos
Estados Unidos e chegou aqui, ajudando a Bolsa a fechar no azul neste
segunda-feira (14).
Semana
passada, o Ibovespa – principal índice da B3 – deslizou consideravelmente, também
acompanhando as bolsas de Nova York.
Um dos principais motivos foi o receio em
relação à recuperação econômica pós-pandemia de COVID-19, principalmente com os
testes dessa vacina suspensos. Agora, parece que o jogo virou – pelo menos por
enquanto.
Com os
índices gringos subindo, os investidores brasileiros aproveitaram o embalo.
Outro fator que os ajudou a ir às compras foi a divulgação do Índice de
Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a "prévia do
PIB", que subiu 2,15% em julho, na comparação dessazonalizada com junho.
A
informação foi divulgada hoje pelo BC e também ajudou a aquecer os ânimos na
Bolsa, assim como a melhoria na previsão para o PIB, conforme você verá
adiante.
O
mundo ainda aguarda a vacina – ou as vacinas – e, enquanto ela não vem, o
Brasil segue acumulando casos e mortes por coronavírus, apesar de a média móvel
de novas mortes no País nos últimos 7 dias ter caído 18% em relação aos dados
registrados em 14 dias. Três estados mostraram alta nos óbitos: Acre, Roraima e
Ceará.
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