O projeto da reforma previdenciária
municipal será enviado pela gestão João Dória para a Câmara Municipal ainda em
2017. Terá 2 pontos principais: aumento da contribuição para todos os
servidores e a criação de um sistema de previdência complementar para quem
ganha acima do teto do INSS, algo que hoje acontece com cerca de 70 mil
funcionários.
Com a previsão de que o déficit
previdenciário do Município de São Paulo chegue a R$ 20,8 bilhões por ano em
2015, a proposta de Dória deverá ser enviada nos próximos dias aos vereadores.
“´Necessário se faz um esforço adicional de contribuição, pois não exige
mágica. Tem que fazer previdência complementar”, resumiu Caio Megale,
Secretário da Fazenda de São Paulo.
O mais provável é a criação de um
plano complementar municipal sob a gestão do SP-Prevcom, a entidade fechada que
hoje reúne os servidores do Estado. Será assim pelo menos no início, para
evitar os gastos com a implantação de uma entidade própria do município.
Folha de S. Paulo